domingo, 23 de dezembro de 2007

A TORRE DE 25 ANDARES

Começamos no meio, não sei ao certo qual andar.... estávamos em uma aula, ora parecia dentro de um ônibus, ora parecia que nossos acentos eram carros. Dentro de uma área bem grande dentro da torre.
Eu perdia meu acento, e de repente a aula não seria mas ali.
Saímos. Agora tinhamos que descer.
Fomos para as escadas, estava tudo bem ate ver que não tinhamos como descer, pois não haviam terminado de construir as escadas para descer... so havia uma solução: subir. La poderiamos sair por cima e descer por fora da torre.
Começamos a subir, andar por andar, que eram demarcados por numeros pichados a sangue na parede, cada andar tinha uma porta fechada, dando a impressao que agora estávamos presos, e não havia outra alternativa a não ser subir e subir. Cada porta havia uma energia diferente, e uma ate houvíamos barulho, como numa floresta... agora parei para pensar se ali fosse o térreo e na verdade estavamos no subsolo o tempo todo. Enfim continuamos subindo.
Chegamos no penúltimo andar, estávamos quase lá, eu fiquei para tras, com mais uma pessoa. Havia uma grande salão, velho e sujo, com duas escadarias que davam para um mezanino, sabíamos que ali era o caminho para o último andar. Perto da escada havia um duto de ar grande, com grades de ferro, numa mistura de ferrugem e sangue. Este desconhecido que ficou ao meu lado e eu sabíamos que ali morava o perigo... ou a morte.
Subindo as escadas passamos em frente ao duto e sentimos medo. De repene algo inexplicável por estas palavras puxou-o para o duto, eu olhei e corri. Chegando no mezanino, olhei e vi que na verdade era uma espécie de monstro preto e com enormes dentes afinados, batendo com a cabeça do cara ja ensaguentado com tanta força no chão que a morte foi instantânea. Arrastou o corpo para o duto.
Eu sabia que seria o próximo. A saída estava praticamente na minha frente, eu também sabia que não daria tempo. Não olhei para o duto... eu só fechei os olhos, senti o mostro gravando as garras na minha perna e me puxando, tão rápido que praticamente não senti a dor da morte.

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