quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Ele e Seu Amor... e O Grande Momento.

Todos foram prestigiar o grande momento, o símbolo máximo de uma noite muito especial... porém, para ele e para seu amor, tudo era um pouco diferente. Ele particularmente olhava aquele belo símbolo e uma idéia sempre vinha a cabeça... "eita quanto capitalismo!". Mas não era momento de ser tão diferente. Prestigiou-o como todos os outros faziam, que depois seguiam seus rumos com registros que se perderão no tempo.
"É um momento muito especial para nós, mais do que para os outros", disse seu amor, querendo chegar mais perto da beleza símbolo de tanta coisa para muita gente.
Começaram a cruzar o caminho mais romântico que aquela época do ano podia proporcionar para chegarem mais perto, restrito para poucos e fora do alcance de muitos que nem sequer conseguem desejar algo parecido.
Longe da multidão, os sentimentos tomaram conta do momento. O caminho era calmo, lindo e eternizante aos olhos molhados. Nenhum dos dois ousou estragar aquele momento com palavras, até um "eu te amo" seria extremamente desnecessário.
Tão perto do símbolo máximo daquela noite, os dois se abraçavam forte, e para surpresa dele, o seu amor puxou do bolso uma inesperada carta de amor... Nem a barreira da língua, nem os soluços que antecedem o choro, foram capazes de impedir o entendimento daquelas palavras. Inexplicável por este meio dizer a energia que aquela carta carregava. A emoção estava apenas despertando.
Ele se sentia em estado de choque, nunca pensou em um dia ouvir em sua vida algo tão forte e positivo, ele não estava preparado para isso. Toda a vontade de dizer tanta coisa, de chorar tanta coisa, de demonstrar tanta coisa, eram travadas pela timidez e pelo estado surpreso que se encontrava.
Seu amor compreendera, então finalizou o momento lhe mostrando duas alianças, as mais belas e lindas alianças que o amor pode produzir, e as entregou.
"Quer casar comigo, amor?"
Não ha resposta. As palavras ainda são tão desnecessárias. A resposta já havia sido dada ha tempos, só faltava um momento... O grande momento... Esse Grande Momento.

domingo, 23 de dezembro de 2007

A TORRE DE 25 ANDARES

Começamos no meio, não sei ao certo qual andar.... estávamos em uma aula, ora parecia dentro de um ônibus, ora parecia que nossos acentos eram carros. Dentro de uma área bem grande dentro da torre.
Eu perdia meu acento, e de repente a aula não seria mas ali.
Saímos. Agora tinhamos que descer.
Fomos para as escadas, estava tudo bem ate ver que não tinhamos como descer, pois não haviam terminado de construir as escadas para descer... so havia uma solução: subir. La poderiamos sair por cima e descer por fora da torre.
Começamos a subir, andar por andar, que eram demarcados por numeros pichados a sangue na parede, cada andar tinha uma porta fechada, dando a impressao que agora estávamos presos, e não havia outra alternativa a não ser subir e subir. Cada porta havia uma energia diferente, e uma ate houvíamos barulho, como numa floresta... agora parei para pensar se ali fosse o térreo e na verdade estavamos no subsolo o tempo todo. Enfim continuamos subindo.
Chegamos no penúltimo andar, estávamos quase lá, eu fiquei para tras, com mais uma pessoa. Havia uma grande salão, velho e sujo, com duas escadarias que davam para um mezanino, sabíamos que ali era o caminho para o último andar. Perto da escada havia um duto de ar grande, com grades de ferro, numa mistura de ferrugem e sangue. Este desconhecido que ficou ao meu lado e eu sabíamos que ali morava o perigo... ou a morte.
Subindo as escadas passamos em frente ao duto e sentimos medo. De repene algo inexplicável por estas palavras puxou-o para o duto, eu olhei e corri. Chegando no mezanino, olhei e vi que na verdade era uma espécie de monstro preto e com enormes dentes afinados, batendo com a cabeça do cara ja ensaguentado com tanta força no chão que a morte foi instantânea. Arrastou o corpo para o duto.
Eu sabia que seria o próximo. A saída estava praticamente na minha frente, eu também sabia que não daria tempo. Não olhei para o duto... eu só fechei os olhos, senti o mostro gravando as garras na minha perna e me puxando, tão rápido que praticamente não senti a dor da morte.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Abalos Sismicos 2008

Estruturas abaladas. E essa energia liberada pela mãe natureza irá arrombar os portões da cidade e caminhará em direção aos mais fracos. Abalos sísmicos serão extremamente necessários para reformular essa cidade. Ninguém sairá ileso deste momento. Será uma revolução crucial, somente os mais fortes sobreviverão.

Antes da chegada deste grande dia, a terra já tremia, devagar, mas a cidade ignorava, pois nunca nada foi tão poderoso ao ponto de tira-la totalmente de sua rotina. Ninguém está preparado para este abalo. Todos serão abalados.

O tremor atingirá o Palácio do Governo, que resistirá até o penúltimo segundo. Os aranha-céus (dignos de levarem as pessoas para bem alto e longe do barulheira rotineira) cairão, matando todos que se encontravam nos últimos andares. Pontes que ligam esta cidade aos destinos passados virão ao chão, não deixando escolhas para os cidadãos.

Uma grande rachadura cruzará as ruas dos bairros antes tão amigáveis e pacatos, engolindo casas sem dó. Uma forte onda proveniente do rompimento de uma represa varrerá todo o comércio para extinção, deixando apenas lembranças em um museu futuro.

Neste momento corri para o alto de um planalto de mata virgem, onde a Calma me aguardava de pé em meio as flores. Estou pesado e ofegante... Ali estariam as respostas para o fim deste tumulto? Talvez a resposta já esteja comigo e eu só precisa de um espaço para raciocinar.

Estou farto de grande cidades? Eu quero um lugar menor para se viver?

Só sei que aqui deixo pra trás a cidade em ruínas e planto um novo 2008... seja o que Deus quiser, o que a Vida permitir e o que Eu conquistar!

vamos a luta.

Leandro Marques "Paiacan"

sábado, 15 de dezembro de 2007

Parte de Um Texto Antigo Meu... Mas Valido!

"Não me entendam mal, não sou o passaro que espontaneamente entra numa gaiola para garantir seu alimento diário. Estou me livrando disso no momento mais atrativo e isso é que me faz sentir assim: confuso, porém diferente. Estou me livrando do medo que me atraía para uma mentira, estou me livrando, aos poucos, do medo que me faz neutralizar meu corpo e mente diante da nova atração de 29’’. Eles estão seguindo o caminho errado ha anos."

sábado, 8 de dezembro de 2007

MUITO FACIL FINGIR

É muito fácil fingir... porque o medo?
Se dizer esperto, culto, valente e sabe-tudo... porque meu medo?

É muito fácil fazer o chefe sorrir... porque não tento?
É muito fácil se socializar... porque não gosto?
É muito fácil passar a bola... porque não passo?
É muito fácil conversar... porque eu não quero?

Olha só para eles, olhe para os olhos deles, olhe dentro dessas almas... as mesmas questões, vivências, preconceitos, tudo!
Para mim é tudo tão óbvio, que facilmente acho minhas respostas.

Eu não me adapto,
Eu não quero me adaptar. Eu pago pelas questões pendentes, pago pelo trabalho não realizado...
Eu pago, mas não me adapto.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Vai Tomar No Cu

Prezados,
Antes de mais nada, gostaria que todos fossem tomar no cu. Mas calma! Nao estou falando todo que leem isso agora... somente um publico especifico, que infelizmente atrasa minha vida. Gostaria de coracao que fossem todos tomar no cu, mas no cu mesmo! Sou ate capaz de cantar aquela musica famosa “vai tomar no cu, bem no meio do seeeeu cuuuu...”
Para algumas pessoas que fazem parte da minha familia, alguns amigos e conhecidos... por favor, vao todos tomar no cu.
Ultimamente ando muito fora da razao, mas nao perco minha educacao! Nao quero barraco, problemas... so peco geltilmente: vai tomar no cu.
Posso parecer um pouco grosso, mas se vcs soubessem com que calma e paz eu escrevo essas palavras agora, nao iriam pensar nisso. Estou delicadamente pedindo para tomarem no cu.
Falando em delicado. Lembrei de Viado. Pois e, segundo certas pessoas, eu sou “O Viado”, mas esquecem que sou eu que banco certas coisas, pago minhas contas e claro, vivo minha vida. Pois e somente “O Viado” aqui que tem capacidade de fazer essas coisas, pois o Macho da casa e um... perdedor.
A todos que se sintam ofendidos... vao tomar no cu.
Ah! Como eu posso esquecer? Eu sou “O Viado” e entao nao posso deixar de ironizar, pois viados tomam no cu, entao:
“Eu ja tomei no cu e recomendo! Vao todos tomar no Cu!”

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Kinsey – Vamos falar de sexo.

Sexo. Sexo. Sexo. O que vc sente quando escuta ou le essa palavra? Para voce, eu estaria agredindo ou insinuando?
E se eu resolver dizer... fuder? Foda? Mamada? Pau? Buceta? Meter? Piroca? Gozar? Enfiar a vara? Cair de boca? Etc etc etc... Isso seria mais agressivo?
Depois de rever o filme que conta a historia do primeiro homem a tocar nesse assunto, nao posso deixar de sentir o prazer quase que sexual de registrar essas palavras (e repiti-las bem alto). E fascinante a “ignorancia” de epocas passadas, e como alguem derruba barreiras com tanto amor, amor ao trabalho, amor a uma ideia.... ai meu deus! Chega a ser excitante. O filme e extremamente excitante. Mais do que muito filme porno que ja vi, fiz ou participei.
Aiaiai toda aquela tensao no ar, aquela motivacao, a descoberta.... e isso que move a excitacao, entende? Nao tem a ver com as palavras rebuscadas, mas sim com a vontade de dize-las, de fazer acontecer. Imagina alguem perguntando hoje o que e sexo oral? Nosssa! Ninguem morreu, nenhuma especie se extinguiu, nenhuma imagem se deturpou... so um tabu veio abaixo: agora a gente fala se sexo! E faz sexo melhor.
Isso deixa bem claro que tudo e uma questao de tabu, tanto a questao de sexo quanto sexualidade. Os gays ja eram gays, heteros ja eram heteros, a ja se falava na Bissexualidade na vida de muitos que nao se dizem bissexuais... e nao venham me dizer que liberdade sexual so trouxe a AIDS, pois antes disso a gente ja morria de Sifilis. Tudo tem uma consequencia, boa ou ruim, entao nao me venham com moralismos.
E uma questao de conhecimento, de se previnir, preservar, sem deixar de usufruir de toda sexualidade a nossa volta. Curamos tanta coisa depois de Kinsey, tivemos tantos problemas tambem... mas acho que isso e viver. Desculpe se estou me deixando levar pela excitacao que me encontro, mas que e tudo as vezes tao claro para uns e distantes para outros, que eu quero aproveitar o meu momento.
O que foi ele falando sobre bissexualidade presente na vida de muitos ha decadas atras? E a quantidade de homossexuais, e a quantidade de moralistas religiosos? Os tabus sao quebrados, mas as ideias e fatos ainda estao aqui! Entende?? E como vencer a batalha mas sem terminar a guerra. Foi fantastico.
Isso so prova que quebrando as barreiras da nossa sociedade sexual, vamos estar simplesmente abrindo mais as portas para os avancos da humanidade. Vamos curar a AIDS, fato. Mas vamos criar doencas novas. Fato. Deixem a sexualidade fluir pelo menos uma vez. Sem barreiras, sem a vozinha do papai dizendo que isso e coisa de menina ou a mamae dizendo que isso e coisa de menino.
Eu quero, pelo menos umas vez, tentar quebar os tabus que ate eu (que me acho bem liberal) tenho em relacao a sexo, genero e sexualidade....

Enjoy The Silence

Depeche Mode - Enjoy The Silence
Martin L. Gore

Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm


©1990 Grabbing Hands Music Ltd/EMI Music Publishing
Ltd.


(fonte: site oficial)


Divertindo-se com o silêncio

Palavras são como a violência
Quebram o silêncio
Vem colidindo
Dentro do meu pequeno mundo
Doloroso para mim
Me perfurando por dentro
Você não pode entender
Minha pequena garota

Tudo que eu sempre quis
Tudo que eu sempre precisei
Está aqui em meus braços
As palavras são muito desnecessárias
Elas só podem prejudicar

As promessas que estavam ditas
Estão sendo quebradas
Os sentimentos são intensos
As palavras são insignificantes
Da satisfação sobra
então, a dor
As palavras são inexpressivas
E esquecidas

Tudo que eu sempre quis
Tudo que eu sempre precisei
Está aqui nos meus braços.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Transformando 100 dias em 11 Frases

Vontade de Desestabilizar tudo, chutar a barraca, cair fora, nao se importar...

Vontade de inovar, desafiar, sair pela porta da frente, sorrir de alivio e me mexer...

Vontade de cantar, lutar, trabalhar, estudar, ler, acordar tarde e ver tv...

Vontade de... de... sei la, escrever isso agora sssim correndo sem ler...

Concretizar sonhos, ter esperanca, fazer valer a pena, projetar e concluir...

Ai que vontade louca de dizer “adeus, eu nao acredito nas suas ideias, nao tenho
esperancas e vou viver!”

Que vontade de ligar pros meus amigos e dizer “Sai! Desisti! Me demiti! E nao Sofri!”

Vontade de estar precisando de amparo, de motivos e de trabalho...

Vontate de ser Eu e mandar se fuder, ir a merda, e depois correr...

Vontade de acordar, fazer, acontecer, voltar, chorar e viver...

Vontade de viver, viver, viver, vever, viver, viver....

terça-feira, 30 de outubro de 2007

O LADO BOM E O LADO MAU: DE QUE LADO ESTAMOS?

Eu sempre me considerei em defesa dos Direitos Humanos, independente de ser aplicável ou não à todos, ou de simplesmente ser certo ou errado. Muitas vezes me peguei imaginando como seria o extermínio dos "Bandidos Matadores e sem Coração" para contribuir com a melhora do nosso Planeta. Obviamente logo depois lembro que não funcionaria. Porque?
Teria que ser alguém muito frio para sair matando um determinado grupo. Porém "Bandido Matador e sem Coração" tem um CPF como todo mundo, e não um CPM (Cadastro de Pessoas Maquiavélicas) e isso já resultaria nas injustiças para ambos os lados. Tantos por matarem de mais e por matarem de menos.
A revolta seria uma conseqüência certa. Se o "Bandido Matador e sem Coração" pensasse com os mesmos princípios que nós usamos, ele não seria "Bandido Matador e sem Coração" e sim seria um de nós. Ele tem um motivo e depositam ali razões suficientes para justificarem seus atos. Logo a tentativa de um extermínio acarretaria numa revolta iminente.
Ora, eles têm as razões que justificam suas atitudes, e nós temos as nossas para discordar. Logo se nos acharmos na razão de eliminar friamente o problema, o "Bandido Matador e sem Coração" também se colocará com a razão de fazer o mesmo. E sinceramente, pela situação caótica desta sociedade, a probabilidade dele decidir primeiro é grande.
Já que estamos falando de "Bandido Matador e sem Coração" e isso abrange toda uma parte da sociedade "ilegal". Não posso deixar de falar da hipocrisia. Quem sustenta essa parte podre da sociedade é o Governo, a Polícia, o Favelado, Eu e Você! Pois é.... pare de achar que você não faz parte disso, foi tanto sua culpa quando minha a morte de inocentes, os roubos em vias públicas, assassinatos. ..
Eu sei que falar da nossa própria hipocrisia é difícil, mas necessário. Nós sustentamos essa ilegalidade onde tudo é mais fácil porque tentamos ter uma vida mais fácil, só que aparentemente fingimos estar do lado da lei, porém não perdemos a oportunidade de comprar um eletrônico mais barato de "origem desconhecida" , um dvd pirata, um "gato" na casa do vizinho, etc. Sem falar do consumo absurdo de drogas.
Estamos ajudando a sustentar essa parte "ilegal" da sociedade e mesmo que você discorde que seu dinheiro não faz um ladrão, pode estar certo que pelo menos ajuda a fazer um lugar melhor para ele viver. Como dito no início, não que Direitos Humanos seja certo ou errado, mas pensemos duas vezes antes de julgar uma maneira melhor de resolver o problema. Você pode estar dentro dele.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Materia de Capa Revista Epoca 22out07

Hoje eu li uma coisa muito interessante na revista Epoca, a respeito dos livros didaticos estarem cada vez mais corrompidos em defesa de uma causa digamos... nao democratica. Esta materia pelo que entendi nos mostra que devido a insatisfacao historica da classe que tem o dominio e capacidade de escrever livros didaticos (professores e estudiosos da area), cada vez mais se fala “melhor” do socialismo e “pior” do capitalismo.
Apesar de nao ter filhos e nem ser professor, o que mais me fez ler este artigo foi a vontade de comprovar que fiz parte dessa cartilha. Foi interessante ler coisas que a materia condenou e que eu aprendi como certas. Fiquei confuso em algumas partes, nao sabendo “para quem torcer”. Mas isso me mostrou que essas distorcoes encontradas nos livros nao e materia recente.
Eu sempre vi Cuba como um pais “legal”, claro que no caso de Mao Tse Tung eu ja sabia mais ou menos da verdade, pois lembro de alguem condenando ele na TV Globo quando eu era mais novo. Lembro tambem da piada do Casseta dizendo que Mao tinha um irmao “Bom”, dai a associacao mais clara. Concordo plenamente que a concepcao de que a Elite seja o vilao e o proletariado seja a vitima um erro grave, principalmente no Brasil.
Mas achei tudo um tanto extremo quando nao percebi que praticamente nao se fala de coisas boas acontecidas sob o poder do Socialismo. Nao acredito que a cultura socialista seja cem porcento falha, ja que por muito tempo esteve nos pensamentos de muitos governantes (segundo o que aprendi na escola publica). Por que essa necessidade agressora de desmistificar totalmente o americano e a dominacao de multinacionais?
Eu gosto do mundo Capitalista de ser, sem duvidas, mas nao tiro o merito de algumas coisas que o socialismo tenta provar.
Essa materia de 11 folhas me tirou algumas duvidas, me trouxe outras. Me parece que um grupo de pessoas leu esses livros e se assustou com o futuro... porem nao acho que foi com o futuro dos jovens aprendizes. E nao acho que as maes desses jovens aprendizes do Pais facam parte deste grupo assustado.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

dearden

This is just a little "register attached" to say how much I care! Aways in my life, te amo delícia!

Um pouco de Mim esta aqui Agora

Um pouco de mim está aqui agora, aparecendo... mas nunca se assume.

Não é o Leandro Paiacan perfeito, que tem um bom emprego, que paga todas as contas, que tem postura, que luta, que estuda, que é independente e não se guia pelos outros.

Não é o Leandro Paiacan que presta uma faculdade crucial para sua carreira, que tem cultura, amigos maravilhosos, que enfrenta preconceitos...

Não é aquele Leandro Paiacan que tem uma história de vida linda, e que poucos conehcem, Leandro Paiacan ja ate escreveu livro, ja plantou uma árvore e agora só falta ter uma filho...

Não é o Leandro Paiacan que ja esteve em momentos dificies, que ja quase matou, morreu, se matou e foi morto... um sobrevivente.

O Leandro Paiacan agora acorda nesta manhã, em um apartamento em Ipanema, ao lado de uma pessoa maravilhosa, e tem muita preguiça... ele pega este NoteBook e escreve isso, para dizer que esta muito cansado, para dizer unicamente que este Leandro Paiacan abre um pouco do seu espaço para dar lugar ao real Leandro, Leandro Marques, o rapaz que só tem uma coisa na vida: PLANOS....

Muito feliz penso em resistir, afinal, os dois estnao ali, concientes, enquanto existem pessoas nesse mundo que não tem escolhas, que nem têm uma vida para julgar...
Love of my life,
I'm counting the days here, complety crazy to feel you again. This all that I need at this moment.
Too many days gone. Every day here, alone, was different. Some days was ok, I did meet friends, got a bear, I was working a lot.... but many days I didn't know what to do without you here. Very very sad days.
I know our day is coming, but sometimes I wake up like... today. I'm not sad, but just thoughtful. Here's "too many things to do with too many peolple saying to many thing to too". Did you get it? Sometimes I dont what to do! I feel that I'm living the last day of my life and the first day on the same time, everything completely lost.
I know the things could be better if I was doing something that I like here. But now I can't thing about "make plan" here, and I very afraid and concentrated working at "us moment" to make plan there.

Everything that I need is to pass these hard days, and I hope you understood everything that I said rs

I'm still waiting for you my love. I didint give up.

te amo

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Não Vou Mais Pagar Para Ver.

Sinto a falta, isso é um fato. Vou logo dizendo isso porque eu sei que vc sabe e vai usar isso contra mim. Mas agora tenho um motivo a mais para ficar longe de você. Pois é isso mesmo que você escutou. Não da mais sabe, todo mundo já percebeu isso. Eu mesmo percebi isso, você pode ser a responsável por tudo que esta acontecendo para atrasar minha vida.

Não quero mais ficar pagando, pagando, pagando para ver até onde eu chego com essa relação maluca que tenho com você. Mas depois que você matou aquele cara, meio estranho mas muito promissor, fico pensando se realmente nossa relação não pode estar fora de controle. Eu já fiquei sabendo de muita coisa ruim sobre você, mesmo antes de te conhecer, mas depois que conheci, mesmo sabendo de tudo isso, valia a pena, afinal você conhece tanta gente legal, freqüenta lugares maneiros... além do mais, conheci muita gente e fiz muitas amizades através de você.

Mas depois do que aconteceu com aquele cara, quero parar por aqui, pelo menos com vc, eu sei que não vou conseguir virar as costas e partir, facilmente. Mas estou precisando focar minha vida e minhas idéias em outra direção. Eu tenho planos dos quais você não faz parte e isso você já sabia. Então não vamos mais nos enganar, vou buscar suporte com meus amigos fiéis, e sei que um deles vai dizer que sou louco por terminar uma relação desta maneira que eu estou terminando agora, mas espero que todos me entendam.

E eu não vou comentar nada do que você fez, faz e irá fazer para ninguém, seu segredo esta seguro comigo. Só peço para você não bater na minha porta denovo. Sei que vou me encontrar com você direto nas baladas porque temos muitos e muitos amigos em comum. Mas que fique claro aqui uma coisa: se você vier falar comigo, eu não vou mais pagar pra ver.

Beijos

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Cidade dos Homens

Como que eu saí disso? Como passei para o outro lado? Eu deveria ser um exemplo já que vim da favela sem amigos, um ícone para incentivar aquelas pessoas mostrando que temos outras oportunidades... Mas eu tive outra oportunidade? Caramba eu não lembro! Eu tive? Hoje eu percebo uma nova e perigosa maneira de não fazer parte da história de pobreza social e cultural do Rio de Janeiro: minha “ausência mental” proporcionou minha ascensão social.

Eu simplesmente não participei, não me envolvi, não me preocupei, não almejei, não busquei. Eu estava numa bolha. Passei minha infância imaginando como seria linda uma infância diferente, rica, perfeita... e me transportava para essa infância perfeita, enquanto as outras crianças sofriam na dura realidade pobre e favelada. Eu me recusava a ouvir as chacotas que vinham de fora e ouvia as conversas inteligentes e elitistas das vozes que vinham de dentro. Eu evitava os contatos com drogas, bandidos e armas me transportando para dentro da televisão magicamente colorida.

Mas minha alienação só foi rentável para o crescimento porque eu também usufrui da minha inocência, minha índole e também das pessoas que me cercavam, minha família, que adorava ver o lindo indiozinho feliz apesar dos pesares. Quando percebi, já tinha crescido e já haviam feitos na minha vida de fazer qualquer um orgulhoso! E como nada dura pra sempre, nasci em pé, como um maior de idade cheio de bagagem nas costas.

Deixa que a vida assuma a responsabilidade de me educar. Logo que abdiquei de mamãe, comecei a levar tapa da vida mesmo, de joelhos nmilho e virado para a realidade. Agora sofro o que as pessoas, sem conhecer minha história, se espantam, perguntando como é possível alguém tão bom e ser mal em outros aspectos. Isso me revolta? Aprender depois de crescido revolta. Mas por um lado é bom agora, concientemente, separar o joio do trigo.

Eis aqui a resposta para essas perguntas, que acidentalmente descobri vendo um filme de fazer qualquer um chorar, mas particularmente me fez pensar, refletir, analisar e escrever. Mas acho que não vou chorar. Pelo menos não agora, chega de lágrimas para realidade: temos que agir.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O PLANO B

Qual seria ele? Eu estava tão certo de que pelo menos uma vez na minha vida as coisa não seriam tão difícies como costumam ser, que deixei isso um pouco de lado. Mas uma coisa é certa... as mudanças, aiaiai as mudanças! Será com vou conseguir ate final de setembro? Sera que tudo estará pronto ate o final de setembro? Sera que eu consigo ate final de setembro?
Segunda foi um péssimo dia, acordei de um sono não dormido, fui na Casa do Diabo e deixei ele arrancar meu coração, acabar com minhas esperanças e arranhar a minha alma. Dessa vez sozinho! Sofri tudo que tinha que sofrer. Dessa vez sozinho! E consolei o fato que meu passado não nega, as raizes que me prendem a este lugar. Dessa vez sozinho... nem foi tão difícil... putz! A quem eu estou querendo enganar?
Eu estou um pouco cheio do fato das coisas empacarem na mesma tecla. Eu estou me referindo a Casa do Diabo. Carla Ayd me disse uma vez que as coisas só acontecem quando realmente queremos. Mas o fato de eu odiar aquele lugar e querer ir somente pelo meu amor faz com que eu não queira ir?
Ah sim, “empacar na mesma tecla”... eu estou pensando em esbarrar nesse copo que tanto prezo e derramar meu individualismo, se espalhando um pouco mais sobre essa mesa de planos. Virar parceiro do Diabo... Confuso? Imagina para mim! Estou tentando dizer que ambição é bom, e tenho que parar de me chicotear quando penso nisso. Afinal, A Casa do Diabo provou pela segunda vez que é isso que vai me levar á ele.
Quanto dinheiro “investimos” nisso? Ai eu to de saco cheio de jogar essas notas pelo lixo e fingir que não me importo!!!!!!!!!
Plano B? Investir. Chega de bancar o playboy que conseguiu um salário legal. Plano B? Ambição. Chega de achar que isso é errado e fazer por debaixo dos panos como se eu estivesse roubando alguém. Plano B? Ideiais. Chega de estresse, de ser quem eu não quero ser...
Plano B? Amor... ah, o amor... hehehe falo como se eu fosse romântico. Isso eu mantenho. Afinal, por que estou fazendo isso mesmo? ;-)

domingo, 26 de agosto de 2007

saber dizer não à multidão de mascarados

Em nome do... gay coagido, gay libertário:
saber dizer não à multidão de mascarados. Releia a crônica


Por Mauro Arcanjo

A coletividade preza a aparência em favor do senso comum. Como
sabido, a sociedade vive um eterno baile de máscaras e a religião é
um deles.

Diante do fundamentalismo religioso, o homossexual é um indivíduo
abalado por forças ocultas, voltado para as práticas inomináveis e
desprovido de retidão. Em suma, possui um comportamento patológico,
portanto, nocivo àqueles predestinados ao Paraíso. A
heterossexualidade, por sua vez, segue na contramão desse princípio.
Sugere uma vocação nata, um atestado de normalidade. É o selo dos
fiéis, a regra geral que conduz ao Céu.

Este selo de heterossexualidade confere a quem o possui o gozo de
uma liberdade sem limites, um direito de ir e vir sem retaliação. Ou
seja, é o estado aspirado por todo gênero humano. Por sua vez, aos
que manifestam uma tendência sexual contrária, restam o banimento e
a exclusão do todo.

Inconformados com o tratamento recebido, muitos até se enquadram nos
padrões vigentes. Alimentam a crença de que é possível aniquilar a
atração sentida. Combatem a rejeição apostando na frustração das
relações com o sexo oposto. E à solidão, abraçando a sensação de
vazio. Declaram amar sem terem um mínimo de amor próprio. E para
quê? Para fazer valer um selo que não os felicita, nada peculiar à
sua natureza.

Outros descobrem a fuga dedicando-se à clausura religiosa. Vêem nas
paredes de um seminário o escudo que irá defendê-los das investidas
demoníacas do mundo. Daí, passam a viver sob a égide de seus
próprios algozes e a nutrir uma relação de ódio para consigo mesmos
na tentativa de agradar àqueles que os repelem, mas que,
paradoxalmente, os acolhem. Isto me faz recordar que o homem é o
único animal sobre a Terra capaz de encarcerar os de sua espécie e
de se confinar em uma prisão sem muros.

A homossexualidade não pode ser interpretada como um traço de
anomalia nem um pré-indicativo de condenação. Ninguém pode intitular-
se porta-voz de Deus para espalhar a mensagem de intolerância e
incompreensão à diversidade afetiva e sexual. Há os que ainda o
fazem, como sempre haverá. No entanto, eles vêm perdendo espaço
justamente por pregarem uma filosofia oposta aos ensinamentos que
simbolizam sua crença: "amar a Deus em primeiro lugar e ao próximo
como a si mesmo". Amar, neste sentido, significa aceitar acima de
tudo. Respeitar-se mutuamente. Dentro dessa política não há espaço
para divisões ou contendas e o diálogo é a primeira das muitas
portas que conduzem à Terra prometida.

Todavia, quando alguém descarta essa fachada para mostrar um
potencial, a sociedade padronizada imediatamente apela para a tática
de Caim, que eliminou Abel por este se atrever a dar o seu melhor e
não seguir o pré-estabelecido. Abel acabou morto pelas mãos do
irmão. Não pôde mudar seu destino. Muitos gays também não puderam.
Morreram vitimados pelo preconceito. Nós, contudo, podemos mudar o
nosso. Basta, para isso, dizermos não ao convite do grupo que
apedreja em defesa daqueles que são apedrejados, dizer não às
máscaras.

O pecador que joga uma pedra contra o outro recebe o mesmo impacto
procedente de sua acusação. Deus não faz distinção de pessoas nem
dita comportamentos. Deus prova o coração. E é nele que reside a
redenção ou a condenação de um homem. Amar é um gesto que nos eleva
aos céus, jamais nos empurra para o abismo. Se abrirmos mão dessa
dádiva temendo a censura, talvez estejamos a salvo da sentença
proferida por Caim, mas certamente condenados a uma vida sem frutos.

domingo, 19 de agosto de 2007

Independente do Que Acontecer Amanhã

Mais uma prova de fogo. Estou com medo, porém mais confiante do que antes. Mais uma coisa é certa: independente do que acontecer amanha, eu vou mudar.
Se tudo correr bem, eu estarei mais que feliz, estarei radiante! Feliz, renovado, ancioso... mas se as coisas não saírem como eu quero, fique certo que eu não entrarei em desespero como da primeira vez, e cair aos prantos em público. Eu irei sofrer, fato, mas estarei bem mais centrado.
Caso eu consiga vencer aquele lugar amnhã, pode estar certo que uma nova fase se inicia, para falar a verdade, a tal fase que eu tanto falo se iniciará. Estou pronto para ela, com o caração batendo apertado, mas não em estado de pânico. Eu vou abrir meus braços e partir.

sábado, 4 de agosto de 2007

THE BAD BOOK

Nós - A Revolução de Cada Dia
Na verdade não tão mal assim... Escrevi um livro! Pois é, e tb ja plantei uma árvora quando era criança... agora só falta ter um filho.

Escrevi primeiramente porque fui chamado por uma ong, o CIESP (www.ciespi.org.br) e a proposta do projeto de escrever um livro com mais um grupo de jovens envolvidos em militância me excitou muito.

Em segundo lugar, escrevi porque acho um meio ótimo de parar e pensar na vida, ver tudo que fiz e tudo que posso fazer (deu certo, eu aconselho!)

Terceiro, escrevi um livro para desabafar, com muita gente... com pessoas da qual me envolvi, com o grupo Arco-iris, com muita coisa e muitra gente. Foi bom, apesar do Arco-Iris não ter dado muita atenção ao livro, pois ninguém compareceu ao lançamente e duvido que tenham lido o manuscrito que mandei. E tb quem era para ler o livro tb não se interessa muito por cultura rsrsrs.

Agora o livro esta indo para Londres, todo muito vai conhecer o LeandroPaiacan... ai meu deus!

Se quiserem uma cópia 0800, não peçam a mim! Entre em contato com o Ciespi que eles mandam para vc.

Tb estará disponivel no site da ong.... Leiam!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Sera que e tudo por acaso?

Sera que é tudo por acaso? Será que realmente agora é a hora? Fico aqui me peguntando isso direto... mas um medo, agora mais forte, claro, surge. Será que minha tendência é essa ou esta é a última vez? Com 24 anos, essa será a última vez? Ou pode ser o primeiro grande caso.... essa sensação quando estamos a caminho do novo e desconhecido é excitante por ser inseguro.
Que estúpido da minha perte dizer isso, "grande caso", tive tantos, falei isso em quase todos. E como disse antes, um mais forte que o outro. Essa é a tendência mais óbivia do ser humano. Mas sinceramente eu quero estagnar aqui, neste.
Não estou dizendo que vou parar de crescer, eu so quero parar de tentar achar o caminho certo e percorrer a mesma trilha até o fim.
Putz! Será que é isso que esta acontecendo? É isso! Achei o caminho, agora é seguir... hum... ai eu odeio esse medo que surge quando finalizamos uma grande idéia ou uma grande conclusão. 2006 foi maravilhoso para mim, 2007 tem que ser tão bom quanto. Muitas mudanças vêm por ai. Se tudo caminhar certo...
Estou amando minha vida, mas se eu quero realmente que isso dure tenho que colocar os pés no chão e me dedicar mais a isso, levar as coisas mais a sério. Organizar as novas coisas na minha vida e concidir com meu emprego e minha faculdade... isso exclui noites de colocação, música eletrônica e boates, assim como amizades em excesso? Ai meu Deus...
Hoje por exemplo, saí com Vanice e Nibia, amigas inteligentes e decididas, conversamos sobre relacionamento, futuro e investimentos financeiros, relembramos apelidos de 2º grau e ainda almoçamos... onde eu estou que não faço estes programas lights? No Cine, Bitch Party e Afters; me agarrando ao passado Space Club que não quero largar. Claro que estou bem mais tranquilo e não tão "intenso" agora, mas é bom jogar isso num papel para continuar o processo, a caminhada!

estreiando...

começa o Blog.