quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O PLANO B

Qual seria ele? Eu estava tão certo de que pelo menos uma vez na minha vida as coisa não seriam tão difícies como costumam ser, que deixei isso um pouco de lado. Mas uma coisa é certa... as mudanças, aiaiai as mudanças! Será com vou conseguir ate final de setembro? Sera que tudo estará pronto ate o final de setembro? Sera que eu consigo ate final de setembro?
Segunda foi um péssimo dia, acordei de um sono não dormido, fui na Casa do Diabo e deixei ele arrancar meu coração, acabar com minhas esperanças e arranhar a minha alma. Dessa vez sozinho! Sofri tudo que tinha que sofrer. Dessa vez sozinho! E consolei o fato que meu passado não nega, as raizes que me prendem a este lugar. Dessa vez sozinho... nem foi tão difícil... putz! A quem eu estou querendo enganar?
Eu estou um pouco cheio do fato das coisas empacarem na mesma tecla. Eu estou me referindo a Casa do Diabo. Carla Ayd me disse uma vez que as coisas só acontecem quando realmente queremos. Mas o fato de eu odiar aquele lugar e querer ir somente pelo meu amor faz com que eu não queira ir?
Ah sim, “empacar na mesma tecla”... eu estou pensando em esbarrar nesse copo que tanto prezo e derramar meu individualismo, se espalhando um pouco mais sobre essa mesa de planos. Virar parceiro do Diabo... Confuso? Imagina para mim! Estou tentando dizer que ambição é bom, e tenho que parar de me chicotear quando penso nisso. Afinal, A Casa do Diabo provou pela segunda vez que é isso que vai me levar á ele.
Quanto dinheiro “investimos” nisso? Ai eu to de saco cheio de jogar essas notas pelo lixo e fingir que não me importo!!!!!!!!!
Plano B? Investir. Chega de bancar o playboy que conseguiu um salário legal. Plano B? Ambição. Chega de achar que isso é errado e fazer por debaixo dos panos como se eu estivesse roubando alguém. Plano B? Ideiais. Chega de estresse, de ser quem eu não quero ser...
Plano B? Amor... ah, o amor... hehehe falo como se eu fosse romântico. Isso eu mantenho. Afinal, por que estou fazendo isso mesmo? ;-)

domingo, 26 de agosto de 2007

saber dizer não à multidão de mascarados

Em nome do... gay coagido, gay libertário:
saber dizer não à multidão de mascarados. Releia a crônica


Por Mauro Arcanjo

A coletividade preza a aparência em favor do senso comum. Como
sabido, a sociedade vive um eterno baile de máscaras e a religião é
um deles.

Diante do fundamentalismo religioso, o homossexual é um indivíduo
abalado por forças ocultas, voltado para as práticas inomináveis e
desprovido de retidão. Em suma, possui um comportamento patológico,
portanto, nocivo àqueles predestinados ao Paraíso. A
heterossexualidade, por sua vez, segue na contramão desse princípio.
Sugere uma vocação nata, um atestado de normalidade. É o selo dos
fiéis, a regra geral que conduz ao Céu.

Este selo de heterossexualidade confere a quem o possui o gozo de
uma liberdade sem limites, um direito de ir e vir sem retaliação. Ou
seja, é o estado aspirado por todo gênero humano. Por sua vez, aos
que manifestam uma tendência sexual contrária, restam o banimento e
a exclusão do todo.

Inconformados com o tratamento recebido, muitos até se enquadram nos
padrões vigentes. Alimentam a crença de que é possível aniquilar a
atração sentida. Combatem a rejeição apostando na frustração das
relações com o sexo oposto. E à solidão, abraçando a sensação de
vazio. Declaram amar sem terem um mínimo de amor próprio. E para
quê? Para fazer valer um selo que não os felicita, nada peculiar à
sua natureza.

Outros descobrem a fuga dedicando-se à clausura religiosa. Vêem nas
paredes de um seminário o escudo que irá defendê-los das investidas
demoníacas do mundo. Daí, passam a viver sob a égide de seus
próprios algozes e a nutrir uma relação de ódio para consigo mesmos
na tentativa de agradar àqueles que os repelem, mas que,
paradoxalmente, os acolhem. Isto me faz recordar que o homem é o
único animal sobre a Terra capaz de encarcerar os de sua espécie e
de se confinar em uma prisão sem muros.

A homossexualidade não pode ser interpretada como um traço de
anomalia nem um pré-indicativo de condenação. Ninguém pode intitular-
se porta-voz de Deus para espalhar a mensagem de intolerância e
incompreensão à diversidade afetiva e sexual. Há os que ainda o
fazem, como sempre haverá. No entanto, eles vêm perdendo espaço
justamente por pregarem uma filosofia oposta aos ensinamentos que
simbolizam sua crença: "amar a Deus em primeiro lugar e ao próximo
como a si mesmo". Amar, neste sentido, significa aceitar acima de
tudo. Respeitar-se mutuamente. Dentro dessa política não há espaço
para divisões ou contendas e o diálogo é a primeira das muitas
portas que conduzem à Terra prometida.

Todavia, quando alguém descarta essa fachada para mostrar um
potencial, a sociedade padronizada imediatamente apela para a tática
de Caim, que eliminou Abel por este se atrever a dar o seu melhor e
não seguir o pré-estabelecido. Abel acabou morto pelas mãos do
irmão. Não pôde mudar seu destino. Muitos gays também não puderam.
Morreram vitimados pelo preconceito. Nós, contudo, podemos mudar o
nosso. Basta, para isso, dizermos não ao convite do grupo que
apedreja em defesa daqueles que são apedrejados, dizer não às
máscaras.

O pecador que joga uma pedra contra o outro recebe o mesmo impacto
procedente de sua acusação. Deus não faz distinção de pessoas nem
dita comportamentos. Deus prova o coração. E é nele que reside a
redenção ou a condenação de um homem. Amar é um gesto que nos eleva
aos céus, jamais nos empurra para o abismo. Se abrirmos mão dessa
dádiva temendo a censura, talvez estejamos a salvo da sentença
proferida por Caim, mas certamente condenados a uma vida sem frutos.

domingo, 19 de agosto de 2007

Independente do Que Acontecer Amanhã

Mais uma prova de fogo. Estou com medo, porém mais confiante do que antes. Mais uma coisa é certa: independente do que acontecer amanha, eu vou mudar.
Se tudo correr bem, eu estarei mais que feliz, estarei radiante! Feliz, renovado, ancioso... mas se as coisas não saírem como eu quero, fique certo que eu não entrarei em desespero como da primeira vez, e cair aos prantos em público. Eu irei sofrer, fato, mas estarei bem mais centrado.
Caso eu consiga vencer aquele lugar amnhã, pode estar certo que uma nova fase se inicia, para falar a verdade, a tal fase que eu tanto falo se iniciará. Estou pronto para ela, com o caração batendo apertado, mas não em estado de pânico. Eu vou abrir meus braços e partir.

sábado, 4 de agosto de 2007

THE BAD BOOK

Nós - A Revolução de Cada Dia
Na verdade não tão mal assim... Escrevi um livro! Pois é, e tb ja plantei uma árvora quando era criança... agora só falta ter um filho.

Escrevi primeiramente porque fui chamado por uma ong, o CIESP (www.ciespi.org.br) e a proposta do projeto de escrever um livro com mais um grupo de jovens envolvidos em militância me excitou muito.

Em segundo lugar, escrevi porque acho um meio ótimo de parar e pensar na vida, ver tudo que fiz e tudo que posso fazer (deu certo, eu aconselho!)

Terceiro, escrevi um livro para desabafar, com muita gente... com pessoas da qual me envolvi, com o grupo Arco-iris, com muita coisa e muitra gente. Foi bom, apesar do Arco-Iris não ter dado muita atenção ao livro, pois ninguém compareceu ao lançamente e duvido que tenham lido o manuscrito que mandei. E tb quem era para ler o livro tb não se interessa muito por cultura rsrsrs.

Agora o livro esta indo para Londres, todo muito vai conhecer o LeandroPaiacan... ai meu deus!

Se quiserem uma cópia 0800, não peçam a mim! Entre em contato com o Ciespi que eles mandam para vc.

Tb estará disponivel no site da ong.... Leiam!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Sera que e tudo por acaso?

Sera que é tudo por acaso? Será que realmente agora é a hora? Fico aqui me peguntando isso direto... mas um medo, agora mais forte, claro, surge. Será que minha tendência é essa ou esta é a última vez? Com 24 anos, essa será a última vez? Ou pode ser o primeiro grande caso.... essa sensação quando estamos a caminho do novo e desconhecido é excitante por ser inseguro.
Que estúpido da minha perte dizer isso, "grande caso", tive tantos, falei isso em quase todos. E como disse antes, um mais forte que o outro. Essa é a tendência mais óbivia do ser humano. Mas sinceramente eu quero estagnar aqui, neste.
Não estou dizendo que vou parar de crescer, eu so quero parar de tentar achar o caminho certo e percorrer a mesma trilha até o fim.
Putz! Será que é isso que esta acontecendo? É isso! Achei o caminho, agora é seguir... hum... ai eu odeio esse medo que surge quando finalizamos uma grande idéia ou uma grande conclusão. 2006 foi maravilhoso para mim, 2007 tem que ser tão bom quanto. Muitas mudanças vêm por ai. Se tudo caminhar certo...
Estou amando minha vida, mas se eu quero realmente que isso dure tenho que colocar os pés no chão e me dedicar mais a isso, levar as coisas mais a sério. Organizar as novas coisas na minha vida e concidir com meu emprego e minha faculdade... isso exclui noites de colocação, música eletrônica e boates, assim como amizades em excesso? Ai meu Deus...
Hoje por exemplo, saí com Vanice e Nibia, amigas inteligentes e decididas, conversamos sobre relacionamento, futuro e investimentos financeiros, relembramos apelidos de 2º grau e ainda almoçamos... onde eu estou que não faço estes programas lights? No Cine, Bitch Party e Afters; me agarrando ao passado Space Club que não quero largar. Claro que estou bem mais tranquilo e não tão "intenso" agora, mas é bom jogar isso num papel para continuar o processo, a caminhada!

estreiando...

começa o Blog.