Ai Jesus! Mais uma sexta a noite em casa... nos EUA.
Tentei ligar pro celular da Gabi, mas não esta recebendo ligações (poooooobre!) e então tentei o da Robertinha, mas esta desligado. Antes disso tentei o do Leo mas acho que ele esta dormindo!
Eu quero partyyyyyyyyyyyyyyyyyy!!!!!!!!!!!!!
sexta-feira, 27 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Dez Traumas de Infância que Vc Não Pode Perder!!!
1º - O dia e que Eu e Diego nos perdemos pela vizinhança.
Tínhamos seis anos e estávamos brincando na rua. De repente não sabíamos voltar pra casa. Eu lembro do Diego chorando ao meu lado e Eu dizendo que ia ficar tudo bem, mas na verdade eu estava com mais medo que ele. Eu estava pronto pra bater na porta de uma casa e perguntar se poderíamos “morar ali até eu achar o caminho de volta”, mas meu tio nos achou nessa hora e lembro-me dele largando o Fusca beje no meio da rua e gritando com a gente. Eu acho que sempre fui assim, demostrando ser uma pessoa centrada e calma quando na verdade, dentro de mim, ja perdi as esperanças. Não tenho idéia até hoje de quanto tempo ficamos perdidos, mas levamos um belo esporro e o Diego uma bela surra da mãe dele (nunca gostei dela).
2º - Meus pesadelos de criança.
Em um deles, um menino muito forte estava disposto a matar todos na minha casa e ele era tão forte que por onde ele passava ia derrubando as portas das casas. Estávamos todos deitados no chão da sala esperando ele chegar… Outro pesadelo foi minha mãe expulsando minha irmã Sheila de casa e foi tão real que acordei revoltado com minha mãe e fiquei sem falar com ela.
3º - A primeira vez que fiquei de castigo virado pra parede no corredor da escola.
Num sei o que deu em mim, eu resolvi encher o saco da Leci, uma menina que sentava ao meu lado no colégio. Ela reclamou com a professora e eu fui o ultimo a deixar a escola. Meus amigos ja tinham todos ido embora. Eu acho que é normal ter essas crises de ‘tentar aparece’ nessa idade, no meu caso como eu não aparecia muito, sempre era mais destacado que o normal.
4º - Minha mãe me estragulando como se fóssemos Bart e Homer num epsódio dos The Simpsons.
Acho que ja contei isso aqui. Eu não sabia que ela estava passando mal e ela me deu dinheiro pra comprar um remédio e dinheiro pra comprar um doce. Não tinha o remédio, e eu cheguei em casa com o doce. Ela pirou achando que eu tinha gasto tudo ou simplesmente não ter ido procurar, não lembro. Mas lembro eu tentando explicar e minhas irmães mandando eu sair porque “sua mãe esta muito nervosa”.
5º - Eu vendo com minha família um menino ser eletrecutado num poste de luz, por causa de uma pipa.
Estávamos todos em casa em um típico fim de semana familiar, ou seja, discutindo por alguma coisa. De repente ouvimos gritos vindo da rua e subimos na laje do meu avô para ver o que estava acontecendo. E la estava ele. Ficou la um bom tempo pois ninguém sabia o que fazer. Eu via e ouvia o desespero de todos. Ficamos imóvel olhando aquela cena. Um primo meu conseguiu tirá-lo do poste e ele caiu no chão com fogo pela roupa. Morreu dias depois.
6º - Minha primeira crise de pânico.
Numa terça feira de manhã, faltando cinco minutos para começar minha aula de educação física. Fiquei desesperado de tão nervoso e fui correndo pra casa e implorei minnha mãe a me mudar de escola. Ela não fez.
7º - Professora Mariza Lobo, de português, dizendo na sala de aula que quem nasce no dia 24 é gay.
Todos me zuaram. E eu considerava ela uma das melhores professoras que eu iria ter até aquele segundo. Foi impressionante meu olhar de ódio, tristesa e desprezo pra ela. Enquanto a turma toda ria, ela viu no meus olhos a imagem de “boa professora” sendo esmagada e destruída na minha mente. Ela ficou sem graça, e tentou continuar a aula. Nunca pediu desculpas.
8º - Os meninos da 8º série sempre me zuando no recreio ou na saída da Escola Municipal Belmiro Medeiros.
Olhando o passado eu vejo como foi triste meus anos naquele lugar. E eu achando que nunca iria ter nada melhor que aquilo. A família gera os piores traumas da vida, a escola gera os segundos piores… mas no meu caso, famlia e escola disputavam a tapas quem iria pegar o primeiro lugar. Lembro do rosto de cada retardado que achava o máximo estar terminando a 8º série, e alguns deles eu reencontrei depois uns anos, quando passei um tempo morando com minha mãe. Estavam segurando armas e vendendo um pozinho branco estranho… que coisa não?
9º - O professor “Buzina” no preparatório pro colégio Naval chamando os alunos por ordem alfabetica para resolver uma questão de física no quadro
E eu vendo que seria un dos próximos, sem fazer idéia de como resolver aquele exercício. Entrei em pânico… nossa como foi triste aquele ano, passando quase 9 horas por dia numa turma só pra homem com 40 garotos descobrindo a sexualidade e achando que eram machos o sufiente para ditarem as regras. O primeiro ano naquele lugar foi Inferno (Parte 2), mas os anos seguintes foram bem melhores.
10º - Minha mãe dizendo durante toda minha infiancia para mim e meus irmãos que se continuássemos estressando ela um dia iríamos acordar de manhã e ela não estaria mais ali.
Eu incentivo de coração que todos os filhos que escutaram isso quando criança juntem seus dinheiros e sumam da vida de seus pais, fiquem cinco anos sem dar notícias e finalmente aparecam dizendo “Tô de passagem e só voltei porque esquecei uma meia na maquina de lavar”. Sera que pais assim não entendem que esse tipo de atitude traumatiza a criança pra sempre? Essa frase foi responsável por grandes problemas de insônia na minha vida. Sem contar o medo da perda e a necessidade de terapia.
Nossa como foi bom passar o dia escrevendo isso! demorou mas saiu. Boa terapia, aquele medos bobos que "ainda são medos" dentro da gente, de uma forma que agora podemos controlar e por que não, rir rsrs...
Eu imagino um indiozinho puto virdado pra parede, eu fazendo aquela cara que o Bart faz quando Homer agarra o pescoço dele e eu batendo na porta de um desconhecido: "posso morar ai?" kkkkk...
Tínhamos seis anos e estávamos brincando na rua. De repente não sabíamos voltar pra casa. Eu lembro do Diego chorando ao meu lado e Eu dizendo que ia ficar tudo bem, mas na verdade eu estava com mais medo que ele. Eu estava pronto pra bater na porta de uma casa e perguntar se poderíamos “morar ali até eu achar o caminho de volta”, mas meu tio nos achou nessa hora e lembro-me dele largando o Fusca beje no meio da rua e gritando com a gente. Eu acho que sempre fui assim, demostrando ser uma pessoa centrada e calma quando na verdade, dentro de mim, ja perdi as esperanças. Não tenho idéia até hoje de quanto tempo ficamos perdidos, mas levamos um belo esporro e o Diego uma bela surra da mãe dele (nunca gostei dela).
2º - Meus pesadelos de criança.
Em um deles, um menino muito forte estava disposto a matar todos na minha casa e ele era tão forte que por onde ele passava ia derrubando as portas das casas. Estávamos todos deitados no chão da sala esperando ele chegar… Outro pesadelo foi minha mãe expulsando minha irmã Sheila de casa e foi tão real que acordei revoltado com minha mãe e fiquei sem falar com ela.
3º - A primeira vez que fiquei de castigo virado pra parede no corredor da escola.
Num sei o que deu em mim, eu resolvi encher o saco da Leci, uma menina que sentava ao meu lado no colégio. Ela reclamou com a professora e eu fui o ultimo a deixar a escola. Meus amigos ja tinham todos ido embora. Eu acho que é normal ter essas crises de ‘tentar aparece’ nessa idade, no meu caso como eu não aparecia muito, sempre era mais destacado que o normal.
4º - Minha mãe me estragulando como se fóssemos Bart e Homer num epsódio dos The Simpsons.
Acho que ja contei isso aqui. Eu não sabia que ela estava passando mal e ela me deu dinheiro pra comprar um remédio e dinheiro pra comprar um doce. Não tinha o remédio, e eu cheguei em casa com o doce. Ela pirou achando que eu tinha gasto tudo ou simplesmente não ter ido procurar, não lembro. Mas lembro eu tentando explicar e minhas irmães mandando eu sair porque “sua mãe esta muito nervosa”.
5º - Eu vendo com minha família um menino ser eletrecutado num poste de luz, por causa de uma pipa.
Estávamos todos em casa em um típico fim de semana familiar, ou seja, discutindo por alguma coisa. De repente ouvimos gritos vindo da rua e subimos na laje do meu avô para ver o que estava acontecendo. E la estava ele. Ficou la um bom tempo pois ninguém sabia o que fazer. Eu via e ouvia o desespero de todos. Ficamos imóvel olhando aquela cena. Um primo meu conseguiu tirá-lo do poste e ele caiu no chão com fogo pela roupa. Morreu dias depois.
6º - Minha primeira crise de pânico.
Numa terça feira de manhã, faltando cinco minutos para começar minha aula de educação física. Fiquei desesperado de tão nervoso e fui correndo pra casa e implorei minnha mãe a me mudar de escola. Ela não fez.
7º - Professora Mariza Lobo, de português, dizendo na sala de aula que quem nasce no dia 24 é gay.
Todos me zuaram. E eu considerava ela uma das melhores professoras que eu iria ter até aquele segundo. Foi impressionante meu olhar de ódio, tristesa e desprezo pra ela. Enquanto a turma toda ria, ela viu no meus olhos a imagem de “boa professora” sendo esmagada e destruída na minha mente. Ela ficou sem graça, e tentou continuar a aula. Nunca pediu desculpas.
8º - Os meninos da 8º série sempre me zuando no recreio ou na saída da Escola Municipal Belmiro Medeiros.
Olhando o passado eu vejo como foi triste meus anos naquele lugar. E eu achando que nunca iria ter nada melhor que aquilo. A família gera os piores traumas da vida, a escola gera os segundos piores… mas no meu caso, famlia e escola disputavam a tapas quem iria pegar o primeiro lugar. Lembro do rosto de cada retardado que achava o máximo estar terminando a 8º série, e alguns deles eu reencontrei depois uns anos, quando passei um tempo morando com minha mãe. Estavam segurando armas e vendendo um pozinho branco estranho… que coisa não?
9º - O professor “Buzina” no preparatório pro colégio Naval chamando os alunos por ordem alfabetica para resolver uma questão de física no quadro
E eu vendo que seria un dos próximos, sem fazer idéia de como resolver aquele exercício. Entrei em pânico… nossa como foi triste aquele ano, passando quase 9 horas por dia numa turma só pra homem com 40 garotos descobrindo a sexualidade e achando que eram machos o sufiente para ditarem as regras. O primeiro ano naquele lugar foi Inferno (Parte 2), mas os anos seguintes foram bem melhores.
10º - Minha mãe dizendo durante toda minha infiancia para mim e meus irmãos que se continuássemos estressando ela um dia iríamos acordar de manhã e ela não estaria mais ali.
Eu incentivo de coração que todos os filhos que escutaram isso quando criança juntem seus dinheiros e sumam da vida de seus pais, fiquem cinco anos sem dar notícias e finalmente aparecam dizendo “Tô de passagem e só voltei porque esquecei uma meia na maquina de lavar”. Sera que pais assim não entendem que esse tipo de atitude traumatiza a criança pra sempre? Essa frase foi responsável por grandes problemas de insônia na minha vida. Sem contar o medo da perda e a necessidade de terapia.
Nossa como foi bom passar o dia escrevendo isso! demorou mas saiu. Boa terapia, aquele medos bobos que "ainda são medos" dentro da gente, de uma forma que agora podemos controlar e por que não, rir rsrs...
Eu imagino um indiozinho puto virdado pra parede, eu fazendo aquela cara que o Bart faz quando Homer agarra o pescoço dele e eu batendo na porta de um desconhecido: "posso morar ai?" kkkkk...
segunda-feira, 23 de março de 2009
Delaração de Aniversário: Projetos
Será que algum dia as coisas serão Fáceis?
Será que eu não dei importâncias as coisas fáceis que aconteceram na minha vida ao ponto de eu não lembrar delas?
Será que só pensamos nas coisas fáceis quando mais precisamos delas?
Porra, eu ralei pra caralho! E estou aqui querendo um dia fácil e perfeito.
Eu olho certas pessoas que, nesta semana, destruíram minha ilusão de que todo americano é batalhador e forte. Hoje me sinto muito mais forte que eles.
Com 11 anos minha mãe quase me estrangulou porque eu não comprei o remédio na farmácia que ela precisava (porque não tinha, mas nunca tive a oportunidade dizer a ela).
Com 12 anos tive minhas primeiras ilusões, e falharam.
Com 13 anos eu decidi (mas graças a Deus não fiz) abandonar o colégio porque aquela gente estúpida e burra da Escola Municipal Belmiro Medeiros faziam da minha vida um inferno.
Com 14 anos minha mãe quase foi responável por eu ir para na Febem devido a uma armação que ela tentou fazer.
Com 15 anos desisiti de tentar.
Com 16 tive minhas primeiras esperanças.
Com 17 tive minhas oportunidades.
Com 18 tinha vergonha de mim, estudando como bolsista no melhor colégio particular da Ilha do Governador, sem dinheiro para pegar um ônibus e ver meus amigos no fim de semana.
Com 19 anos, limpando quital, terminei o 2º grau.
Com 20 eu disse: foda-se, vão para o inferno, eu não ligo, eu vou ser feliz sem culpa. E fui pleno!
E hoje estou nos EUA, 28 anos, com um MacBook novíssimo no colo olhando para minha vida com uma (grande) lata de Budweiser ao lado. Comecando mais uma vez. Eu sou um perfeito Ariano. Sou muito bom em começar projetos, mas nunca termino um. Querem saber? Eu estou feliz agora. Essa é minha vida, minha vida é começar e nunca terminar, e eu sou feliz assim. Terminar pra que?? O único projeto que vou terminar vai ser minha vida, porque não tenho escolha, mas espero que eu termine bem tarde, pois ainda tenho projetos e mais projetos pra começar... arquitetura, Europa, academia, Brasil, livros, etc.
Eu estou muito feliz apesar de estressado com toda a minha situação nesse ano de "ajustes"a nova vida.
Eu estou fazendo do Den a pessoa mais feliz do mundo, e posso ver isso nos olhos dele. A única coisa que temos em comum é a força. Somos guerreiros, lutadores, e gosto disso.
Mas as vezes, como na noite do meu aniversário, sinto falta das coisas fáceis na vida.
Eu sonho com a vida fácil, mas tenho fé em Deus que nunca terei. Pois imagino como eu seria chato e sem graça. Imagina?
Eu quero comprar uma passagem para o Brasil e embarcar amanhã de manhã e passar um dia com meus amigos e voltar... graças a Deus não posso. Imagina eu com esse poder? Eu acabaria perdendo eles, e me perdendo tb. Perdendo minha força, minha coragem, minha luta... esse é um projeto que com certeza nunca vou terminar.
Será que eu não dei importâncias as coisas fáceis que aconteceram na minha vida ao ponto de eu não lembrar delas?
Será que só pensamos nas coisas fáceis quando mais precisamos delas?
Porra, eu ralei pra caralho! E estou aqui querendo um dia fácil e perfeito.
Eu olho certas pessoas que, nesta semana, destruíram minha ilusão de que todo americano é batalhador e forte. Hoje me sinto muito mais forte que eles.
Com 11 anos minha mãe quase me estrangulou porque eu não comprei o remédio na farmácia que ela precisava (porque não tinha, mas nunca tive a oportunidade dizer a ela).
Com 12 anos tive minhas primeiras ilusões, e falharam.
Com 13 anos eu decidi (mas graças a Deus não fiz) abandonar o colégio porque aquela gente estúpida e burra da Escola Municipal Belmiro Medeiros faziam da minha vida um inferno.
Com 14 anos minha mãe quase foi responável por eu ir para na Febem devido a uma armação que ela tentou fazer.
Com 15 anos desisiti de tentar.
Com 16 tive minhas primeiras esperanças.
Com 17 tive minhas oportunidades.
Com 18 tinha vergonha de mim, estudando como bolsista no melhor colégio particular da Ilha do Governador, sem dinheiro para pegar um ônibus e ver meus amigos no fim de semana.
Com 19 anos, limpando quital, terminei o 2º grau.
Com 20 eu disse: foda-se, vão para o inferno, eu não ligo, eu vou ser feliz sem culpa. E fui pleno!
E hoje estou nos EUA, 28 anos, com um MacBook novíssimo no colo olhando para minha vida com uma (grande) lata de Budweiser ao lado. Comecando mais uma vez. Eu sou um perfeito Ariano. Sou muito bom em começar projetos, mas nunca termino um. Querem saber? Eu estou feliz agora. Essa é minha vida, minha vida é começar e nunca terminar, e eu sou feliz assim. Terminar pra que?? O único projeto que vou terminar vai ser minha vida, porque não tenho escolha, mas espero que eu termine bem tarde, pois ainda tenho projetos e mais projetos pra começar... arquitetura, Europa, academia, Brasil, livros, etc.
Eu estou muito feliz apesar de estressado com toda a minha situação nesse ano de "ajustes"a nova vida.
Eu estou fazendo do Den a pessoa mais feliz do mundo, e posso ver isso nos olhos dele. A única coisa que temos em comum é a força. Somos guerreiros, lutadores, e gosto disso.
Mas as vezes, como na noite do meu aniversário, sinto falta das coisas fáceis na vida.
Eu sonho com a vida fácil, mas tenho fé em Deus que nunca terei. Pois imagino como eu seria chato e sem graça. Imagina?
Eu quero comprar uma passagem para o Brasil e embarcar amanhã de manhã e passar um dia com meus amigos e voltar... graças a Deus não posso. Imagina eu com esse poder? Eu acabaria perdendo eles, e me perdendo tb. Perdendo minha força, minha coragem, minha luta... esse é um projeto que com certeza nunca vou terminar.
terça-feira, 17 de março de 2009
Essa noite vou me deixar levar
Hoje uma pessoa me disse uma coisa que me fez chorar... e só por essa noite, vou me deixar levar.
Escutei uma coisa que me fez desistir de ser forte, de prender o choro e me manter ocupado para não pensar muito em todos vocês. Então, só por essa noite, vou me deixar levar. Vou me deixar levar a escrever isso também, coisa que estou me segurando para não fazer, pois isso é outra coisa que me faz entristecer: admitir que tenho saudades.
Eu estou super bem aqui, ganhando meu dinheiro, estudando, conhecendo pessoas e lugares maravilhosos... daqui ha umas semanas vou estar apto a trabalhar legalmente e finalmente Den não vai mais precisar me pagar "por baixo dos panos" e ele esta super feliz por isso. Mas é tudo tão difícil pra mim, vcs sabem, aceitar o fato que vcs não estão aqui para eu poder dividir todas essas coisas boas com vcs. Da mesma forma que eu não estou ai pra me jogar no aniversário da Robertinha, no um ano de namoro, ligar pra Gabi sexta a noite ja dizendo "to pronto" ou ligar pro Tony pra fazer uma visitinha rapida e ficar por la ate altas horas da manhã rs. Ou melhor, marcar tudo pelo telefone com Gabi e esquecer no segundo seguinte em que desligo, tendo que ligar pra ela logo depois rsrsr. Ou sair com Leo, mas sempre cada um no seu quadrado.
Eu estive em Seattle, por exemplo, noooossa que lugar maravilhoso! Foi la que nasceu o Grunge e todo mundo é meio "roqueiro maluco". Na sexta, quando chegamos la, fomos para as montanhas e eu vi neve! E eu vi nevar! Nossa é magico, e eu tirei todas aquelas fotos que vcs veem no meu orkut (eu tiro pensando em vcs). Mas como todas as coisas por aqui, pra mim foi mágico no primeiro minuto, pois no segundo seguinte eu queria olhar pro lado e dizer "Léo vamos rolar na neve? Só pra ver se é verdade que viramos aquela bola que vai crescendo e crescendo que nem nos desenhos" ou virar pro outro lado e tacar uma bolinha de neve na Robertinha. Perguntar pros meninos o que esse monte de neve branca nos lembra. Eu queria ter puxado todos vcs pra fora da casa as 7hs da manhã pra brincar enquanto a neve caía (foi o momento mais lindo), mas vcs não estavam lá. Vcs não estão aqui e eu não estou ai.
Eu estou tento tanta coisa boa na vida, e sem vcs pra compartilhar esse momento.
Robertinha iria adorar o Pier 39 em São Francisco, onde tem a máquina "Zoltar" (quero ser grande!), e todos iríamos zuar todas na Ilha de Alcatraz!
E a noite de São Francisco... aiaiai não tem nada igual! Nas boates eu só lembro do
Léo no clima de pegação, andando fazendo bagunça com Tony, Logan, Mario, Marquinhos, João e todos vcs... e nos Pub's e Bares eu imagino a gente "na função" bebendo e rindo da cara de todo mundo hahahah.
Eu quero dizer com isso que vcs são umas das pessoas que eu considero. Caindo um pouco na realidade agora (e até mesmo mudando um pouco de assunto) posso ate me abrir um pouco. Esta sendo melhor pra mim em relação a dependência de uma outra pessoa. Eu não me abro com muita gente, e ao mesmo tempo não costumo ter as mesmas atitudes com todo mundo, eu sou reservado e as vezes ate frio. Eu sei que por isso em cada lugar ha uma pessoa que pensa uma coisa diferente de mim, eu sei que a Gabi me ama por exemplo! E sei que tem gente que me odeia... pelo fato de não mostrar muito quem eu sou pra qualquer um, as pessoas tiram as conclusões que querem, e eu realmente não me importo! Aprendi que 'vencer na vida' esta em primeiro palno e nada melhor estar do lado das pessoas que gostamos (mesmo sabendo que ela não gostam tanto da gente). E poucos sabem que... ha muitos anos eu deixei de depender das pessoas, de família e etc, eu sempre me "virei sozinho" e vir pros EUA foi um momeno dificil pois foi como relembrar dos meu + ou - 16 anos onde eu dependia de alguem pra tudo. por isso que eu digo que esta sendo dificl, mas esta melhorando, ja consigo até dirigir em volta do quarteirão sem ser xingado hehehe.
Tudo pra mim está sendo assim... magico agora, triste no minuto seguinte, e assim vai.
Esse fim de semana, o que fazer? Poderíamos ir a Los Angeles, dizem que os melhores bares são la. Poderíamos ir a Hollywood, zuar na calçada da fama e fingir que somos turistas milhonários e sem noção (Imagina João? Karina?), beber todas e depois rir horrores da Gabi bêbada tentando falar inglês com as pessoas na rua.
Poderíamos ir em Beverly Hills passear na rua mais cara dos EUA, entrar na loja e só olhar hahaha, mas eu acho que iria acabar comprando alguma coisa. Poderíamos pagar 20 dólares por um mapa que tem indicado onde fica as casas dos artistas de Hollywood! Ficar gritando o nomes deles so pra fazer bagunça hhahahaha
Ou melhor ainda, o Quarteto Fantástico e a "Amiga Imaginária" poderia voltar a ser criança na Disneyland da Califórnia (e levar a Bruninha!) ou se não ir a Universal Studios entar naquela maquina que simula a falta de gravidade, e finalmente ir na maior cidade cinematográfica do mundo. Imagina todos nos lokissimos fazendo essas coisas?
Imagina todos nós reunidos num lugar tão cheio de oportunidades e coisas incríveis para fazer e se divertir?
Por isso, meus amigos, que sinto falta de vcs. Eu ja estive em todos esses lugares que eu disse, mas não fiz todas as coisas que eu queria. Porque eu queria fazer com vcs.
Eu não vou repetir o que esse brasileiro, que esta aqui ha 5 anos, me disse. Por que isso não vai acontecer!
Eu prometo que seremos amigos eternos! Vcs são a razão de eu voltar sempre que puder ao Brasil! Amo vcs, sempre!!!
E pra não terminar essa carta enorme desse jeito triste que estou... uma coisa eu digo:
A-GENTE VAI SER SEMPRE JUNTO, NUCA SEPARADO! Entendeu? ó ó ó...
Beijos pra todos vcs
Escutei uma coisa que me fez desistir de ser forte, de prender o choro e me manter ocupado para não pensar muito em todos vocês. Então, só por essa noite, vou me deixar levar. Vou me deixar levar a escrever isso também, coisa que estou me segurando para não fazer, pois isso é outra coisa que me faz entristecer: admitir que tenho saudades.
Eu estou super bem aqui, ganhando meu dinheiro, estudando, conhecendo pessoas e lugares maravilhosos... daqui ha umas semanas vou estar apto a trabalhar legalmente e finalmente Den não vai mais precisar me pagar "por baixo dos panos" e ele esta super feliz por isso. Mas é tudo tão difícil pra mim, vcs sabem, aceitar o fato que vcs não estão aqui para eu poder dividir todas essas coisas boas com vcs. Da mesma forma que eu não estou ai pra me jogar no aniversário da Robertinha, no um ano de namoro, ligar pra Gabi sexta a noite ja dizendo "to pronto" ou ligar pro Tony pra fazer uma visitinha rapida e ficar por la ate altas horas da manhã rs. Ou melhor, marcar tudo pelo telefone com Gabi e esquecer no segundo seguinte em que desligo, tendo que ligar pra ela logo depois rsrsr. Ou sair com Leo, mas sempre cada um no seu quadrado.
Eu estive em Seattle, por exemplo, noooossa que lugar maravilhoso! Foi la que nasceu o Grunge e todo mundo é meio "roqueiro maluco". Na sexta, quando chegamos la, fomos para as montanhas e eu vi neve! E eu vi nevar! Nossa é magico, e eu tirei todas aquelas fotos que vcs veem no meu orkut (eu tiro pensando em vcs). Mas como todas as coisas por aqui, pra mim foi mágico no primeiro minuto, pois no segundo seguinte eu queria olhar pro lado e dizer "Léo vamos rolar na neve? Só pra ver se é verdade que viramos aquela bola que vai crescendo e crescendo que nem nos desenhos" ou virar pro outro lado e tacar uma bolinha de neve na Robertinha. Perguntar pros meninos o que esse monte de neve branca nos lembra. Eu queria ter puxado todos vcs pra fora da casa as 7hs da manhã pra brincar enquanto a neve caía (foi o momento mais lindo), mas vcs não estavam lá. Vcs não estão aqui e eu não estou ai.
Eu estou tento tanta coisa boa na vida, e sem vcs pra compartilhar esse momento.
Robertinha iria adorar o Pier 39 em São Francisco, onde tem a máquina "Zoltar" (quero ser grande!), e todos iríamos zuar todas na Ilha de Alcatraz!
E a noite de São Francisco... aiaiai não tem nada igual! Nas boates eu só lembro do
Léo no clima de pegação, andando fazendo bagunça com Tony, Logan, Mario, Marquinhos, João e todos vcs... e nos Pub's e Bares eu imagino a gente "na função" bebendo e rindo da cara de todo mundo hahahah.
Eu quero dizer com isso que vcs são umas das pessoas que eu considero. Caindo um pouco na realidade agora (e até mesmo mudando um pouco de assunto) posso ate me abrir um pouco. Esta sendo melhor pra mim em relação a dependência de uma outra pessoa. Eu não me abro com muita gente, e ao mesmo tempo não costumo ter as mesmas atitudes com todo mundo, eu sou reservado e as vezes ate frio. Eu sei que por isso em cada lugar ha uma pessoa que pensa uma coisa diferente de mim, eu sei que a Gabi me ama por exemplo! E sei que tem gente que me odeia... pelo fato de não mostrar muito quem eu sou pra qualquer um, as pessoas tiram as conclusões que querem, e eu realmente não me importo! Aprendi que 'vencer na vida' esta em primeiro palno e nada melhor estar do lado das pessoas que gostamos (mesmo sabendo que ela não gostam tanto da gente). E poucos sabem que... ha muitos anos eu deixei de depender das pessoas, de família e etc, eu sempre me "virei sozinho" e vir pros EUA foi um momeno dificil pois foi como relembrar dos meu + ou - 16 anos onde eu dependia de alguem pra tudo. por isso que eu digo que esta sendo dificl, mas esta melhorando, ja consigo até dirigir em volta do quarteirão sem ser xingado hehehe.
Tudo pra mim está sendo assim... magico agora, triste no minuto seguinte, e assim vai.
Esse fim de semana, o que fazer? Poderíamos ir a Los Angeles, dizem que os melhores bares são la. Poderíamos ir a Hollywood, zuar na calçada da fama e fingir que somos turistas milhonários e sem noção (Imagina João? Karina?), beber todas e depois rir horrores da Gabi bêbada tentando falar inglês com as pessoas na rua.
Poderíamos ir em Beverly Hills passear na rua mais cara dos EUA, entrar na loja e só olhar hahaha, mas eu acho que iria acabar comprando alguma coisa. Poderíamos pagar 20 dólares por um mapa que tem indicado onde fica as casas dos artistas de Hollywood! Ficar gritando o nomes deles so pra fazer bagunça hhahahaha
Ou melhor ainda, o Quarteto Fantástico e a "Amiga Imaginária" poderia voltar a ser criança na Disneyland da Califórnia (e levar a Bruninha!) ou se não ir a Universal Studios entar naquela maquina que simula a falta de gravidade, e finalmente ir na maior cidade cinematográfica do mundo. Imagina todos nos lokissimos fazendo essas coisas?
Imagina todos nós reunidos num lugar tão cheio de oportunidades e coisas incríveis para fazer e se divertir?
Por isso, meus amigos, que sinto falta de vcs. Eu ja estive em todos esses lugares que eu disse, mas não fiz todas as coisas que eu queria. Porque eu queria fazer com vcs.
Eu não vou repetir o que esse brasileiro, que esta aqui ha 5 anos, me disse. Por que isso não vai acontecer!
Eu prometo que seremos amigos eternos! Vcs são a razão de eu voltar sempre que puder ao Brasil! Amo vcs, sempre!!!
E pra não terminar essa carta enorme desse jeito triste que estou... uma coisa eu digo:
A-GENTE VAI SER SEMPRE JUNTO, NUCA SEPARADO! Entendeu? ó ó ó...
Beijos pra todos vcs
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